PREFÁCIO DO LIVRO
A Batalha pelo poder e pela Possessão
"Onde houver inveja ou ambições egoístas,
haverá desordem e todas as outras espécies de mal”.
(Tiago 3: 16).
Quem
pela graça de Deus foi promovido a uma posição de liderança: pastor, padre,
monge, autoridades políticas, ou a um cargo de destaque em algum lugar numa
empresa, entidade, seja, ela uma escola, universidade, associação, convenção ou
outra posição proeminente, deve entender por experiência própria o que
significa ser alvo das armadilhas e dardos dos demônios materializados e
nomenclaturados de “inveja e ciúme”
Imagino
que não existe nada igual em ambição egoísta e capaz de gerar toda “espécie de
males” como as intenções da inveja e o zelo exacerbado do maldito ciúme.
Estes
indivíduos são capazes de criar uma confusão num segundo, no afã de galgar mais
um degrau no panteão da fama, na plataforma dos aplausos, ou do sucesso e do
estrelismo.
Loucos
por ambição, louvor e vã glória, estes são capazes de enganar o mais dotado dos
santos com falsos elogios, enganosas promessas, e com peitas, cuja intenção é a
mesma que a serpente usou para enganar e derrubar Eva no Paraíso.
Este livro se
propõe a revelar em uma linguagem metafórica ou fictícia as intenções,
atitudes, táticas, caráter, obra, consequência, castigos e, o fim terrível
destes vícios, bem como daqueles que se deixam serem possuídos por seu poder
infernal.
Talvez
a leitura deste livreto possa revelar-lhe muita coisa a seu respeito, mas é
muito provável também que nele você possa encontrar esperança e escapar desses
monstros descobrindo suas tramas e presenciando seu trágico fim o qual é
inevitável.
FUNDO HISTÓRICO REINO DOS PÁTERES
Por um chamado do divino El veio da terra de Peinal o patriarca Pater em
busca de um local de trabalho e sobrevivência à região dos Xulinos. Cerca de
dez anos mais tarde Doel veio com sua mulher e filhos para o território dos
Xulinos a fim de se unir aos páteres na obra de proclamação do reino de
El. As duas famílias tinham a missão de explorar esta região e povoá-la
para glória de seu rei fundando ali uma agência para proclamação e divulgação
do seu rei.
Dada a influência de Pater sobre seu grande clã, grande parte de seus
progenitores logo vieram morar com ele. Ali sobre a liderança de Pater, eles
inauguram seu intento. Onze anos mais tarde, Ioanes Ediata, um sacerdote muito
capaz efetuou oficialmente a organização chamando-a de “Reino dos Páteres ou
Doelitas” e nomeou Doel como o rei. (Detalhes, o reino dos páteres é um reino
teocrático e por essa razão o líder é tanto rei, quanto arauto e sacerdote de
seu povo).
Nos tempos antigos era possível haver vários reis em um só reino, embora
em territórios diferentes e nomeados por um soberano. Um exemplo é o reinado
dos filhos de Herodes o Grande que reinou na Palestina desde anos 37 a. C até 4
a.C. Depois de sua morte seus filhos reinaram em três províncias: Arquelau
na Judéia, Samaria e Iduméia de 4 a.C. a 6 d.C. (Mt 2.22) Herodes Antipas
na Galiléia e Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. (Mt 14.1-12) Filipe na Ituréia, Gaulanites, Batanéia, Traconites e Auranites de 34 d.C a 4
a.C (Lc 3.1). (Dicionário da Bíblia de Almeida 12712)
Eles reinavam como
representantes do governo romano nessas regiões, então colônias do império,
enquanto Cesar o imperador, reinava na cidade eterna – Roma. Nesse sentido
reino de Cesar e dos herodianos serve como analogia para o reino dos páteres: O
rei El é o supremo e soberano governador no reino de Aion um domínio universal
e metafísico e, Doel é seu representante em Erets – onde fica Xulinos a região
dos páteres; mas um terceiro governador - um príncipe chamado Belial reina
sobre um vasto território denominado Basileia Skotos – reino das trevas ou,
domínio do “presente século”, também em Erets. Assim, se percebe que há dois
grandes governos, embora um seja falso: o reino de El que reina não apenas em
Erets, mas também no Aion o grande mundo onde a pequena Erets orbita e onde a
Eclésia dos páteres existe temporariamente; o reino de Abadom - um príncipe que se rebelou contra Elorrym, o qual pode ser
chamado de Belial, tentando reinar sobre o povo de Erets e seduzir o clã eleito
por El e resgatado por seu filho Soter.
No reino ou Eclésia
dos páteres, Doel é virtualmente chamado de rei, mas na realidade ele é um
ministro e arauto de Soter aos seus servos para que adorem e sirva ao supremo
rei de Ouranós em Aion.
Passados 502 anos
após a fundação do reino dos páteres chega a sua época de ouro e este se sente
fortificado e invencível.
Doel treina o
príncipe Sheniy Lambano para sucedê-lo na liderança de seu povo após sua
partida para junto do supremo rei El.
Devido a necessidade de preparar Lambano para as exigências da sucessão
do reino, Doel enviou Sheniy à Escola Profética de Ioanes Ediata, para
treinamento e capacitação real. Entretanto durante o treinamento de Lambano,
Doel envelheceu demais e começou a perder popularidade entres os lideres de sua
província.
Um de seus ministros ousa questionar a autoridade de seu rei combatendo
seriamente sua administração e liderança. Outro, um ex-ministro, intenta
secretamente convencer o povo a aposentar o rei a fim de se livrar dele.
Graças ao Rei El, Doel tinha um ancião chamado Agramatos que a pesar de
ser iletrado era um ministro muito fiel ao seu senhor, mas apesar de sua
fidelidade, ele era muito ingênuo para evitar que Traição e Conspiração
corrompessem a pureza do senado intentando enfraquecer a influência do
rei.
A coisa piora quando o rei adoeceu e começou a faltar nas reuniões
solenes que eram de interesse de todo o povo. Daí não pôde mais ensinar nem
orientar seus súditos. Devido a esta vulnerabilidade no reino de Doel, Sofos,
um jovem orador e, hábil nas letras surge do nada e se desponta como um mestre
e conselheiro no reino. Na verdade, Sofos se torna um grande auxílio para o rei
Doel durante certo tempo. Mas por falta da presença do rei se começa uma
política por uma nova liderança. E o pior de tudo, o rei e o senado, devido a
aparente estabilidade do reino subestimam o inimigo e se descuidam de guardar
suas fortalezas.
Em meio a insatisfação e a falta de uma liderança unificadora, o reino
torna-se suscetível às ameaças do inimigo. Ele não declara guerra nem vem de
encontro com o rei e sua desnorteada liderança.
Abadom – o inimigo do rei El, é o príncipe de Skotos – o mundo das trevas. Ele
trama uma forma de contaminar a pureza dos santos páteres e quebrar a
unidade dos irmãos pondo-os numa guerra por cargos e posições; afastá-los da
comunhão com Soter - o bendito filho de El, a fim de enfraquecê-los e
persuadi-los a se rebelarem contra o seu Senhor, e assim levá-los ao Estado de Nekros uma morada subterrânea nas profundezas do Geena o lugar de punição
eterna. Com este propósito, o terrível Abadom
envia vários agentes do Estado de Nekros à Erets e, especialmente à região dos
Xulinos no reino dos páteres a fim de que se infiltrem na liderança do reino.
Sua instrução aos agentes de Nekros era a seguinte: “aceitem o sacramento dos
páteres; finjam-se convertidos; tonem-se membros de sua Eclésia; infiltrem-se
na liderança e esforcem-se para chegar ao topo e não desistam até corromper
todo o grupo”.
Pois bem, seus
enviados foram Hipocrisia, Ambição e Conspiração. Hipocrisia teria a tática do
disfarce, do engano e da sutileza; Ambição, uma cobiça desenfreada por posse,
posições e status, a ponto de ganhar a alcunha de “Audácia”.
Hipocrisia ganharia a
confiança do príncipe S. Lambano e de quase todos os seus súditos; Ambição por
sua vez implantaria no coração de alguns, sonhos, aspiração e uma falsa
expectativa de serem muito importantes no reino de Cosmai; Conspiração, o mais
dissimulado possível conquistaria a confiança do rei e de quase toda elite real
sendo, ele a inspiração dos demais. Ambos seriam capazes de assumirem dezenas
de formas e se passarem por outras personagens más. Estes três trapaças seriam
eloquentemente capazes de acordar Ciúme e incitar Inveja para a mais cruel e
terrível competição de todos os tempos. Assim começa o grande drama de Inveja e
Ciúme – A Batalha pelo Poder e por Possessão.
Se você ficou interessado para ler este livro e ver todo o enredo deste drama, peça a publicação desta obra. Ela possui 51 páginas, dai a dificuldade de impressão. Mas creio que logo estarei publicando este livro se Deus quiser.
Peço que orem por mim para que Deus esteja concede-me saúde suficiente para os estudos e trabalhos ministeriais e literários também. Orem ainda para que logo possamos organizar nossa gráfica pelo menos com básico necessário.
Peço que orem por mim para que Deus esteja concede-me saúde suficiente para os estudos e trabalhos ministeriais e literários também. Orem ainda para que logo possamos organizar nossa gráfica pelo menos com básico necessário.
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