quinta-feira, 29 de agosto de 2013

PREFÁCIO DO LIVRO 

A Inveja e Ciúme - 


A Batalha pelo poder e pela Possessão 

A Inveja e Ciúme - 
A Batalha pelo poder e pela Possessão 

  "Onde houver inveja ou ambições egoístas, 
haverá desordem e todas as outras espécies de mal”.
 (Tiago 3: 16).  

          Quem pela graça de Deus foi promovido a uma posição de liderança: pastor, padre, monge, autoridades políticas, ou a um cargo de destaque em algum lugar numa empresa, entidade, seja, ela uma escola, universidade, associação, convenção ou outra posição proeminente, deve entender por experiência própria o que significa ser alvo das armadilhas e dardos dos demônios materializados e nomenclaturados de “inveja e ciúme”
           Imagino que não existe nada igual em ambição egoísta e capaz de gerar toda “espécie de males” como as intenções da inveja e o zelo exacerbado do maldito ciúme.
          Estes indivíduos são capazes de criar uma confusão num segundo, no afã de galgar mais um degrau no panteão da fama, na plataforma dos aplausos, ou do sucesso e do estrelismo.
          Loucos por ambição, louvor e vã glória, estes são capazes de enganar o mais dotado dos santos com falsos elogios, enganosas promessas, e com peitas, cuja intenção é a mesma que a serpente usou para enganar e derrubar Eva no Paraíso.
Este livro se propõe a revelar em uma linguagem metafórica ou fictícia as intenções, atitudes, táticas, caráter, obra, consequência, castigos e, o fim terrível destes vícios, bem como daqueles que se deixam serem possuídos por seu poder infernal.
          Talvez a leitura deste livreto possa revelar-lhe muita coisa a seu respeito, mas é muito provável também que nele você possa encontrar esperança e escapar desses monstros descobrindo suas tramas e presenciando seu trágico fim o qual é inevitável.

FUNDO HISTÓRICO  REINO DOS PÁTERES

Por um chamado do divino El veio da terra de Peinal o patriarca Pater em busca de um local de trabalho e sobrevivência à região dos Xulinos. Cerca de dez anos mais tarde Doel veio com sua mulher e filhos para o território dos Xulinos a fim de se unir aos páteres na obra de proclamação do reino de El. As duas famílias tinham a missão de explorar esta região e povoá-la para glória de seu rei fundando ali uma agência para proclamação e divulgação do seu rei.
Dada a influência de Pater sobre seu grande clã, grande parte de seus progenitores logo vieram morar com ele. Ali sobre a liderança de Pater, eles inauguram seu intento. Onze anos mais tarde, Ioanes Ediata, um sacerdote muito capaz efetuou oficialmente a organização chamando-a de “Reino dos Páteres ou Doelitas” e nomeou Doel como o rei. (Detalhes, o reino dos páteres é um reino teocrático e por essa razão o líder é tanto rei, quanto arauto e sacerdote de seu povo).
Nos tempos antigos era possível haver vários reis em um só reino, embora em territórios diferentes e nomeados por um soberano. Um exemplo é o reinado dos filhos de Herodes o Grande que reinou na Palestina desde anos 37 a. C até 4 a.C. Depois de sua morte seus filhos reinaram em três províncias: Arquelau na Judéia, Samaria e Iduméia de 4 a.C. a 6 d.C. (Mt 2.22) Herodes Antipas na Galiléia e Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. (Mt 14.1-12) Filipe na Ituréia, Gaulanites, Batanéia, Traconites e Auranites de 34 d.C a 4 a.C  (Lc 3.1). (Dicionário da Bíblia de Almeida 12712)

Eles reinavam como representantes do governo romano nessas regiões, então colônias do império, enquanto Cesar o imperador, reinava na cidade eterna – Roma. Nesse sentido reino de Cesar e dos herodianos serve como analogia para o reino dos páteres: O rei El é o supremo e soberano governador no reino de Aion um domínio universal e metafísico e, Doel é seu representante em Erets – onde fica Xulinos a região dos páteres; mas um terceiro governador - um príncipe chamado Belial reina sobre um vasto território denominado Basileia Skotos – reino das trevas ou, domínio do “presente século”, também em Erets. Assim, se percebe que há dois grandes governos, embora um seja falso: o reino de El que reina não apenas em Erets, mas também no Aion o grande mundo onde a pequena Erets orbita e onde a Eclésia dos páteres existe temporariamente; o reino de Abadom - um príncipe que se rebelou contra Elorrym, o qual pode ser chamado de Belial, tentando reinar sobre o povo de Erets e seduzir o clã eleito por El e resgatado por seu filho Soter. 
No reino ou Eclésia dos páteres, Doel é virtualmente chamado de rei, mas na realidade ele é um ministro e arauto de Soter aos seus servos para que adorem e sirva ao supremo rei de Ouranós em Aion.
Passados 502 anos após a fundação do reino dos páteres chega a sua época de ouro e este se sente fortificado e invencível.
Doel treina o príncipe Sheniy Lambano para sucedê-lo na liderança de seu povo após sua partida para junto do supremo rei El.
Devido a necessidade de preparar Lambano para as exigências da sucessão do reino, Doel enviou Sheniy à Escola Profética de Ioanes Ediata, para treinamento e capacitação real. Entretanto durante o treinamento de Lambano, Doel envelheceu demais e começou a perder popularidade entres os lideres de sua província.
Um de seus ministros ousa questionar a autoridade de seu rei combatendo seriamente sua administração e liderança. Outro, um ex-ministro, intenta secretamente convencer o povo a aposentar o rei a fim de se livrar dele.
Graças ao Rei El, Doel tinha um ancião chamado Agramatos que a pesar de ser iletrado era um ministro muito fiel ao seu senhor, mas apesar de sua fidelidade, ele era muito ingênuo para evitar que Traição e Conspiração corrompessem a pureza do senado intentando enfraquecer a influência do rei.   
A coisa piora quando o rei adoeceu e começou a faltar nas reuniões solenes que eram de interesse de todo o povo. Daí não pôde mais ensinar nem orientar seus súditos. Devido a esta vulnerabilidade no reino de Doel, Sofos, um jovem orador e, hábil nas letras surge do nada e se desponta como um mestre e conselheiro no reino. Na verdade, Sofos se torna um grande auxílio para o rei Doel durante certo tempo. Mas por falta da presença do rei se começa uma política por uma nova liderança. E o pior de tudo, o rei e o senado, devido a aparente estabilidade do reino subestimam o inimigo e se descuidam de guardar suas fortalezas.
Em meio a insatisfação e a falta de uma liderança unificadora, o reino torna-se suscetível às ameaças do inimigo. Ele não declara guerra nem vem de encontro com o rei e sua desnorteada liderança.
         Abadom – o inimigo do rei El, é o príncipe de Skotos – o mundo das trevas. Ele trama uma forma de contaminar a pureza dos santos páteres e quebrar a unidade dos irmãos pondo-os numa guerra por cargos e posições; afastá-los da comunhão com Soter - o bendito filho de El, a fim de enfraquecê-los e persuadi-los a se rebelarem contra o seu Senhor, e assim levá-los ao Estado de Nekros uma morada subterrânea nas profundezas do Geena o lugar de punição eterna.  Com este propósito, o terrível Abadom envia vários agentes do Estado de Nekros à Erets e, especialmente à região dos Xulinos no reino dos páteres a fim de que se infiltrem na liderança do reino. Sua instrução aos agentes de Nekros era a seguinte: “aceitem o sacramento dos páteres; finjam-se convertidos; tonem-se membros de sua Eclésia; infiltrem-se na liderança e esforcem-se para chegar ao topo e não desistam até corromper todo o grupo”.
Pois bem, seus enviados foram Hipocrisia, Ambição e Conspiração. Hipocrisia teria a tática do disfarce, do engano e da sutileza; Ambição, uma cobiça desenfreada por posse, posições e status, a ponto de ganhar a alcunha de “Audácia”. 
Hipocrisia ganharia a confiança do príncipe S. Lambano e de quase todos os seus súditos; Ambição por sua vez implantaria no coração de alguns, sonhos, aspiração e uma falsa expectativa de serem muito importantes no reino de Cosmai; Conspiração, o mais dissimulado possível conquistaria a confiança do rei e de quase toda elite real sendo, ele a inspiração dos demais. Ambos seriam capazes de assumirem dezenas de formas e se passarem por outras personagens más. Estes três trapaças seriam eloquentemente capazes de acordar Ciúme e incitar Inveja para a mais cruel e terrível competição de todos os tempos. Assim começa o grande drama de Inveja e Ciúme – A Batalha pelo Poder e por Possessão.
             Se você ficou interessado para ler este livro e ver todo o enredo deste drama, peça a publicação desta obra. Ela possui 51 páginas, dai a dificuldade de impressão. Mas creio que logo estarei publicando este livro se Deus quiser. 
        Peço que orem por mim para que Deus esteja concede-me saúde suficiente para os estudos e trabalhos ministeriais e literários também. Orem ainda para que logo possamos organizar nossa gráfica pelo menos com básico necessário. 



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